Uma equipa de cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, e da Universidade Autónoma do México, vão perfurar a cratera deixada pelo asteroide que, há 66 milhões de anos, provocou a extinção dos dinossauros e destruiu grande parte do planeta.
A expetativa é de que, ao analisar os sedimentos que permanecem na cratera de Chicxulub, no Golfo do México, seja possível conhecer a forma como a vida se recuperou após este o impacto devastador, conta a CNN.
"Pode assumir-se que, na zona zero deste impacto, estamos a lidar com um oceano estéril e que, com o passar do tempo, se renovou a si mesmo. Podemos aprender alguma coisa para o futuro", disse ao canal Sean Gulick, do Instituto de Geofísica da Universidade do Texas.
Compreender o que aconteceu na cratera de Chicxulub poderá ser fundamental para auxiliar os investigadores a fazer prognósticos sobre o que sucederia se, mais uma vez, um asteroide colidisse com a Terra. "Sabemos bem o que aconteceria se outro asteroide deste tamanho nos atingisse nos dias de hoje e não seria bom, mas o nosso trabalho contribui para um corpo de trabalho maior, dedicado a entender os vários processos geológicos e ecológicos que ocorrem quando se registam eventos de tal magnitude", explicou à CNN Jason Ford, o autor principal e geólogo de exploração para Chevron, a petrolífera responsável pela exploração comercial no local, e que antes era investigador no Instituto de Geofísica do Texas.
Fonte: DN
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