O receio de esclarecer os portugueses, para “não minar a confiança”, como se a actividade bancária fosse o Projecto Manhattan, é o colchão em que o “eles são todos iguais” gosta de se deitar. Se são todos, então não é ninguém. Isso é inaceitável em democracia – é uma fuga ao escrutínio e à prestação de contas. Os políticos e os banqueiros não são crianças inimputáveis. De uma vez por todas: sim, há responsáveis. E não, não são todos iguais.
João Miguel Tavares, Público
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