Tal como Vítor Rainho Ji, também nós gostaríamos de conhecer alguns itens que se todos soubéssemos tintim por tintim, o país estaria seguramente melhor e mais confiável.
Eis a lista [simplificada] :
Quanto dinheiro é gasto no combate aos incêndios, parcela por parcela; o mesmo para a prevenção dos fogos;
Quanto dinheiro emprestou a Caixa Geral de Depósitos e a quem (sem garantias bancárias) e que obrigou os contribuintes a arcarem com os devaneios políticos;
Qual foi o montante gasto para salvar outros bancos; o mesmo para as obras públicas;
Quantos sindicalistas desempenham as suas funções sem exercerem a profissão original há longos anos; quantos sindicalistas têm as forças de segurança que não fazem trabalho de rua – nada tenho contra a classe que defende operários oprimidos por alguns empresários trogloditas;
Quanto e onde gastam o dinheiro os ministérios; como são escolhidas as pessoas para cargos nas empresas públicas – se a simpatia partidária conta mais do que a competência;
Quanto dinheiro ganham as câmaras com as multas de trânsito/estacionamento;
O que se gasta em comissões na aquisição de material militar e hospitalar; em medicamentos ou em plasma; em assessores estatais; em conselheiros de administração de empresas públicas, etc.
Estes são apenas alguns itens que se todos soubéssemos tintim por tintim, o país estaria seguramente melhor. Haverá, seguramente, milhares de outras contas que deveriam ser públicas. Mas a sociedade civil tem de obrigar os políticos e afins a contribuírem para a transparência da coisa pública. Não faz sentido discutir-se os assuntos no ar. Vamos às continhas de merceeiro.
Fonte:Ji
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