Steingart lembra que um académico que não conseguiu a nomeação para liderar o centro de estudos do Banco de Portugal “por não ter as qualificações necessárias” — um caso que ainda hoje será uma pedra no sapato na relação entre Mário Centeno e Carlos Costa, o governador do Banco de Portugal — vai, agora, liderar a coordenação de políticas económicas e resgates públicos multi-milionários.
A verdade, contudo, escreve o Handelsblatt, é que Centeno irá liderar muito pouco. O holandês Jeroen Dijsselbloem, que liderou o Eurogrupo nos últimos anos, era ministro de um governo trabalhista, de centro-esquerda, mas isso não o impediu de assumir como suas as opiniões de Schäuble em temas quentes como o resgate à Grécia. Mas voltou a ser nomeado um ministro de um país pequeno, como é regra e porque “permite que não seja tão óbvio que são, na realidade, os países maiores a mandar nas políticas”.
Fonte: OBSR
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