De:João Marques de Almeida |
O comportamento de Schultz mostra que os vícios da política bruxelense não sobrevivem nas democracias nacionais. Schultz tornou-se um mestre nas negociações de gabinetes e lugares. Foi assim que subiu até chegar a Presidente do Parlamento Europeu. Mas no que verdadeiramente conta na vida política democrática, eleições, tem sido um desastre. Foi o candidato dos socialistas a presidente da Comissão Europeia em 2014 e perdeu para Juncker. Foi mesmo derrotado no seu país natal. Como líder do SPD foi igualmente desastroso nas eleições legislativas do ano passado. Ironicamente, aquele que se auto-proclamou a voz da democracia europeia é melhor nas negociações privadas dos corredores de poder do que nas eleições democráticas.
Pode Schultz arrastar Merkel na sua queda? (ler aqui artigo completo)
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