«No abrir de porta de um ano triplamente eleitoral a démarche do poder para com a cultura será mais viva, simulará ser mais generosa e parecerá estar mais atenta: a grande família cultural da esquerda tem de ser levada ao colo. Menos pelo que simboliza, mais pelo seu limitado poder mediático. Não sei o que desgosta mais: se testemunhar um poder político que se irá prestar a esta encenação em nome da caça ao voto; se ver alguma gente respeitável — e culta — participar no espectáculo com o elan e o empenho que se usa quando as coisas são sérias.»
Maria João Avillez, OBSR
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