Um estudo da McKinsey prevê que o fim epidemiológico da pandemia só chegue no terceiro ou no quarto trimestre de 2021 nos países desenvolvidos. Retomar da normalidade acontece mais cedo.
Um novo estudo da consultora norte-americana McKinsey prevê que o flagelo da Covid-19 termine no final de 2021, com a normalidade a instalar-se na sociedade a tempo da próxima primavera e a imunidade de grupo a chegar pelo outono. Pelo menos esta é a previsão para os países desenvolvidos.
O artigo da consultora apresenta dois finais para a pandemia: um do ponto de vista epidemiológico, que acontecerá se se alcançar a imunidade de grupo, e o outro tendo em conta a transição para uma nova normalidade.
De acordo com as estatísticas apresentadas, os autores argumentam que nos EUA, bem como na maior parte das economias desenvolvidas, é mais provável que o fim epidemiológico seja alcançado no terceiro ou no quarto trimestre de 2021, com a transição para a normalidade a acontecer mais cedo, prevista para o primeiro ou segundo trimestre de 2021. Mas para isso “todos os dias contam”.
O final da pandemia do ponto de vista epidemiológico vai variar de país para país e será afetado pelos seguintes fatores: chegada, eficácia e adoção de vacinas contra a Covid-19, tidas como as “maiores impulsionadoras” da imunidade coletiva; o nível de imunidade natural numa população (os autores do estudo estimam que entre 90 milhões e 300 milhões de pessoas em todo o mundo tenham imunidade natural); imunidade dada a exposição a outros coronavírus; imunidade parcial conferida através de outras imunizações e diferenças regionais na forma como as pessoas socializam.
“A imunidade de grupo pode ser alcançada logo no segundo trimestre de 2021 se as vacinas forem altamente eficazes e se lançadas sem problemas”, lê-se no estudo. No entanto, caso as vacinas iniciais apresentem problemas de segurança ou de eficácia, e caso a sua distribuição seja lenta, o fim do ponto de vista epidemiológico pode só chegar em 2022 ou até mais tarde. No pior cenário, os EUA poderão estar ainda a enfrentar a Covid-19 em 2023 ou até depois.
Fonte: OBSR
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