O PS nas mãos do PCP salvou o orçamento de Estado e o poder. O PSD nas mãos do Chega acedeu ao poder nos Açores. A emergência pandémica prossegue às guinadas das decisões e das preparações. O populismo e o oportunismo político florescem. As redes sociais refletem a desqualificação do exercício cívico dos mais relevantes direitos constitucionais de pensar, falar e agir em Liberdade.
A invulgaridade dos acontecimentos na linha do tempo da Democracia portuguesa não ilude a existência de posições perenes de intocabilidade, aparentemente imunes a tudo e a todo, sem esboço de funcionamento das instituições, numa espécie de olimpo em relação à realidade, enquanto se assiste a sinuosas vergastadas de dualidade de critérios, de arbítrio e de total ausência de vergonha na cara. É a República dos Intocáveis.
A conveniência da República dos intocáveis é a existência de uma cidadania mais súbdita do que ativa nos direitos, a persistência de diversos guardiões do estatuto por ação ou por omissão e a inexistência de sobressaltos de indignação em relação aos maus funcionamentos.
Sendo claro que quem está no exercício do poder convive bem com a República dos intocáveis, integrou-se no registo e contribui para alimentar os “ismos” maléficos, só um sobressalto cívico poderá gerar mudança, mais por estado de necessidade de sobrevivência do que adesão aos valores. Como diria alguém, é da vida!
A conveniência da República dos intocáveis é a existência de uma cidadania mais súbdita do que ativa nos direitos, a persistência de diversos guardiões do estatuto por ação ou por omissão e a inexistência de sobressaltos de indignação em relação aos maus funcionamentos.
Sendo claro que quem está no exercício do poder convive bem com a República dos intocáveis, integrou-se no registo e contribui para alimentar os “ismos” maléficos, só um sobressalto cívico poderá gerar mudança, mais por estado de necessidade de sobrevivência do que adesão aos valores. Como diria alguém, é da vida!
(excertos do texto António Galamba hoje no Ji)
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