O homem tem preguiça, em geral, de pensar todo o pensável
e contenta-se com fragmentos de ideias, recusa-se a uma coerência absoluta.
Não leva até ao fim o esforço de entender.
E, exactamente porque não o faz, toma, em relação à sua capacidade de inteligência,
uma absurda posição de orgulho.
Compara o pouco que entendeu com o menos que outros entenderam,
jamais com o muito que os mais raros puderam perceber.
(Agostinho Silva)
Sem comentários:
Enviar um comentário