O Orçamento é a tentativa de relançar a carreira política do Ministro das Finanças. Em virtude do “presidencialismo do Primeiro-Ministro” de mão dada com a impunidade da maioria absoluta, o derrotado Presidente da Câmara de Lisboa exibe à inanidade os seus atributos de economista para espanto da Nação. O Ministro jura que este é o seu Orçamento, feito em cinco dias e retirado em estilo reciclado do arquivo morto de um PS pintado à Esquerda. O Orçamento é obviamente um sketch para ganhar tempo entre dois números de circo, uma espécie de distracção entre o passado mal digerido e o futuro que falta pensar. Estamos pois perante o intervalo de um “Orçamento Intercalar”. (Carlos Marques de Almeida, ECO)
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