segunda-feira, 25 de julho de 2022
A Frase (158)
Vivemos tempos estranhos, em que a falta de critério das cabeças e mãos ocultas reiteram um sustentado registo de arbítrio preocupante, num quadro de crescentes dúvidas, incertezas e dificuldades das pessoas e das comunidades. Numa sociedade de mínimos, o arbítrio pode medrar a partir dos abusos de posições mais ou menos dominantes, mas é preciso termos noção dos seus impactos na observância das regras e na instalação de um contexto de selvajaria, de um vale tudo em que se sabe sempre como começa, mas nunca como acaba. Sem solidez na previsibilidade das regras, restará o arbítrio institucional, público e mediático. Será esse o caminho que pretendem as cabeças e as mãos invisíveis da praça? E os portugueses? (António Galamba, Ji)
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