Há erros que se pagam caro. E há mais de um ano que António Costa tem andado a pagar caro a sua decisão de ter formado um governo demasiado fechado nos equilíbrios internos do Partido Socialista, com um núcleo duro dividido entre os seus possíveis delfins. O resultado está à vista. Aquele que, em teoria, pretendia ser um governo coeso, de grande habilidade política e repleto de políticos fogosos, desejosos de “mostrar serviço”, transformou-se, afinal, naquilo que vemos hoje, todos os dias: um executivo sem alento nem brilho, descoordenado e em que, ainda por cima, os “incêndios” deflagram de forma incontrolável, sempre que o “chefe” se ausenta – foi assim com Pedro Nuno Santos e agora com João Galamba.
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