A revolta do grupo Wagner pode ter terminado, mas não deixa de mostrar o inamovível Putin a ser desafiado e um país em guerra que tem revoltosos nas suas fileiras. (David Pontes, Público)
Inversão de marcha no caminho de Moscovo
Já não haverá muitos russos que acreditem que a invasão da Ucrânia ainda possa trazer algo de benéfico para Rússia. Desde 24 de Fevereiro de 2022, o Presidente russo não conseguiu vitórias militares decisivas, empenhou um país no esforço de guerra, isolou-o internacionalmente, viu a NATO crescer e aumentou a sua dependência de rivais regionais como a China. Agora, assistimos ao estado de fragilidade a que sujeitou o próprio regime, ao ser ameaçado por um golpe militar protagonizado por um dos seus fiéis.
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