António Costa brindou-nos segunda-feira na CNN com uma masterclass de propaganda político-partidária. David Dinis no seu comentário, disse que Costa apresentou uma narrativa. Eu vou mais longe: Costa ontem contou-nos uma grande história… aquilo que eu chamaria um “momento José Pedro Gomes/António Feio”.
Costa trazia objetivos bem definidos e conseguiu atingi-los todos: atiçou o orgulho socialista, atacou a PGR, chamou o PR de incompetente, ligou o PSD a uma barafunda, menosprezou Montenegro, conseguiu reações destemperadas dos líderes dos partidos da oposição, enalteceu o seu legado, elogiou as medidas que tomou e as políticas que colocou em prática. Chamou a si as atenções a 3 dias das eleições do PS, vitimizou-se, reivindicou um patriotismo mítico quase fundador, desenhou a moldura do desenho que vem a seguir. (...)
Costa manipulou pessoas, números, situações, políticas de acordo com os seus interesses partidários, usando para isso a posição de PM cessante e dando caneladas a todos os que passavam ao seu lado no recreio. (...)
Há que tirar o chapéu ao ainda PM pela exibição e por ter conseguido “ajeitar” os factos a favor da construção de um “boneco” adequado aos seus interesses individuais e partidários. Homem inteligentíssimo e esperto, Costa é muito mais perigoso do que qualquer outro dirigente do PS. Não sabe escolher amigos e pessoas de confiança mas sabe montar um grande espetáculo. Nesta nova vida de Costa com um brilhozinho nos olhos, La Féria tem que ter cuidado para não perder o lugar.
Há que tirar o chapéu ao ainda PM pela exibição e por ter conseguido “ajeitar” os factos a favor da construção de um “boneco” adequado aos seus interesses individuais e partidários. Homem inteligentíssimo e esperto, Costa é muito mais perigoso do que qualquer outro dirigente do PS. Não sabe escolher amigos e pessoas de confiança mas sabe montar um grande espetáculo. Nesta nova vida de Costa com um brilhozinho nos olhos, La Féria tem que ter cuidado para não perder o lugar.
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