sexta-feira, 8 de novembro de 2024

A Frase (279)

Trump foi o voto que restou a todos aqueles que, apreciando ou não a personalidade do candidato, o viram como uma barreira à insensatez woke. (Rui Ramos, OBSR)

À primeira vista, pode parecer bizarro; depois, faz sentido: na noite da sua reeleição, Donald Trump definiu o eleitorado que votou nele como “o partido do senso comum” (common sense). Como? Trump, representante do senso comum? 

Sim, o representante daqueles que sabem que a entrada ilegal e súbita de milhões de pessoas num país destruirá a sua coesão social.Sim, o representante daqueles que sabem que a entrada ilegal e súbita de milhões de pessoas num país destruirá a sua coesão social. Ou que desautorizar e tirar meios à polícia é apenas um meio de abandonar as cidades ao crime. Ou que há diferenças biológicas entre homens e mulheres, e que deixar homens competir em provas desportivas femininas acabará por vedar o desporto de alta competição às mulheres.

Deixou de o ser desde que as esquerdas ocidentais adoptaram o wokismo como religião, e os novos beatos se dedicaram a cancelar quem pensa de maneira diversa. Trump foi o voto que restou a todos aqueles que, apreciando ou não a personalidade do candidato e algumas das suas opções políticas, o viram como uma barreira à insensatez woke. 

A esquerda americana renunciou ao senso comum, mas não esperava perder as eleições. Julgou que lhe bastava a técnica soviética de chamar “fascistas” aos adversários. (...) 




Sem comentários: