... Mas, claro, não interessava nada, mais tarde nós iríamos pagar.
Preocuparam-se com as consequências da má administração e o despesismo que acarretava a compulsão por inaugurações quase diárias?
Não pensaram que o desbaratar de dinheiros públicos podia levar à degradação do SNS ?
Pensaram na Segurança Social dos contribuintes?
Pensaram no empobrecimento das famílias devido ao aumento dos impostos necessário para evitar a banca rota?
Pensaram na possibilidade de agravarem a vida dos velhos e reformados?
E, agora? Seria melhor nada fazer ? Não tentar remediar a situação a que chegámos?
Aqui vai um 'pequeno' exemplo da incompetência, laxismo ou mania de grandeza de quem quer 'dar no olho' sem pensar nas consequências:
Em duas auditorias divulgadas esta quarta-feira, realizadas às obras nas escolas Passos Manuel e D. João de Castro, em Lisboa (incluídas no programa de modernização do Parque Escolar), o TC indica que no caso da Passos Manuel, as obras derraparam quase 7,5 milhões de euros, atingindo 23,6 milhões de euros.
Poucos meses após a conclusão dos trabalhos, a degradação já era visível: portas de madeira com fissuras e empenadas, caixilharias empenadas e com fechaduras estragadas. E só na construção das instalações para a associação ALPA (Antigos Alunos Passos Manuel), foram gastos 297 mil euros, correspondentes a uma área bruta de 87,89 metros quadrados (3381 euros por metro quadrado).
Já quanto à empreitada da escola D. João de Castro, o Tribunal de Contas descortinou despesas ilegais de quase dois milhões de euros. Nesta escola, foram verificadas várias desconformidades entre o contratado e o executado e as “optimizações de soluções” decididas pela Parque Escolar, resultaram num prejuízo de 58987 euros.(ler aqui)
Por outro lado, houve "trabalhos a menos" que nunca foram realizados, mas foram pagos. O TC diz ainda que vários trabalhos da mesma intervenção foram divididos para diminuir o valor global e fugir à obrigação de fazer concurso público. (aqui)
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