Pois é ...
O que se sabe em Bruxelas é que se mantêm divergências profundas nos três grandes trabalhos que a Europa tem pela frente: preservar o euro; desenvolver uma política de segurança e defesa; gerir a crise dos refugiados e dos imigrantes.
Não há entendimento sobre estas três frentes. A Alemanha dá prioridade total à questão dos refugiados e imigrantes, aceita alguma coisa na defesa (sobretudo na segurança das fronteiras) e já disse que ia aumentar o orçamento para a Defesa, mas sobretudo “não quer mexer na questão do euro nem um milímetro”. Hollande, pelo contrário, quer uma resposta forte em matéria de defesa e segurança (sobre a qual discutiu com Merkel em Verdun), não gosta de falar muito de refugiados e contesta a forma como a crise do euro está a ser gerida.
É possível ultrapassar esta distância? Ninguém verdadeiramente acredita
Fonte: Teresa Sousa, Público
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