Era uma folha pousada
no cotovelo do vento;
e pairava, deslumbrada,
entre morte e movimento.
Era uma folha: lembrava,
de tão frágil, o momento
em que a vida ficava
escrava do teu juramento.
Era uma folha: mais nada.
Antes fosse esquecimento!
(David Mourão-Ferreira)
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