Já não era a primeira vez que a advogada brasileira, com carteira profissional emitida pela Ordem dos Advogados portuguesa, comparecia na delegação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) a representar cidadãos em situação irregular no País. Até que os inspectores decidiram averiguar se a própria advogada estaria legal. A descoberta foi surpreendente: a advogada não tem autorização de residência, mas isso nem é requisito para a obtenção da carteira.
O número de casos idênticos levou o SEF a enviar um ofício/alerta à OA. No documento - a que o DN teve acesso - o SEF dá conta que "nos últimos meses" e em "vários departamentos" têm verificado situações de advogados com carteira profissional, mas com a situação não regularizada em território nacional. Chegando ao "caricato" de existirem advogados em situação ilegal no País a representarem cidadãos que querem ver a sua situação regularizada.
Fonte: DN
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