Plagiamos, uma saudade que dói sem sensatez.
Plagiamos, sem ferir por ser uma dor sem medida.
Plagiamos, as portas fechadas com sete chaves.
Plagiamos, os delírios pendurados ao pescoço.
Plagiar, é morrer de sede ao pé da fonte.
Onde a carcaça seca sem alimento.
Plagiamos, as garras e o uivo de um lobo.
Plagiamos, a água que queima como fogo.
Onde, anda o escorpião com o seu veneno.
Na poeira sem perdão, desta nossa escuridão.
Feita em desatinos camuflados de malvadez.
Plagiamos, a dor, a vida, o amor....
Que não nos pertence.!!
(Isabel Morais Ribeiro Fonseca)
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